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A CRÍTICA AVALIOU O SITE
O NOVO HOMEM
Há cerca de um mês, eu fui repreendido por uma colega de trabalho ao chamá-la de filezinho:
-Você é um filezinho, Monique. Sabia disso?
-Filezinho? Eu tenho certeza que você pode dizer algo mais criativo, Pompa.
-Como assim?
-É que chamar uma mulher de filezinho é uma cantada idiota. Se você quiser elogiar, fale da roupa, do cabelo ou do comportamento. É mais interessante.
Eu fui embora daquela conversa um pouco preocupado. Eu jamais pensei que os meus elogios pudessem ser interpretados de maneira ruim. Por via das dúvidas, resolvi me atualizar.
Passados dois meses, a banda mineira Skank veio tocar em Brasília. Era a turnê de despedida do grupo. Pensei comigo: vai ser uma boa hora de colocar meus novos conhecimentos à prova. Porém, nem tudo saiu conforme o planejado. Eu estava em pé olhando para o palco, quando senti uma beliscada. Eu olhei para trás e não vi ninguém. Na segunda beliscada apareceu uma garota que me disse:
-Por gentileza, você pode chegar um pouco para o lado? Você é alto e está me atrapalhando assistir ao show.
-Claro que posso.
-Obrigada.
-Como é o seu nome?
-Meu nome é Bianca.
-Eu sou o Pompa, Bianca. Muito prazer.
-O prazer é meu, Pompa. Me desculpe pelas beliscadas.
-Tranquilo, Bianca. Você está gostando do show?
-Sim, estou gostando muito.
-Essa é a turnê de despedida deles.
-É verdade.
-Eles vão fazer falta.
-Com certeza, Pompa.
-Esse Ganesha tatuado no seu braço é bonito, Bianca.
-Obrigada.
Ganesha: